DECISÃO FATAL

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Ahora, in front of the glass, peruca verde etc. etc, Sally pensava justamente em Selma. Não tinha mais nobody-nadie a quem recorrer. Localizou o Comando Geográfico em su mind, discou o código da América do Sul e, rapidamente, traçou o roteiro. Do Maicuru poderia, fácil e clandestinamente, atingir o Suriname; do Suriname alcançaria Trinidad, passando por Tobago, Granada, St. Vin-cent, Barbados, Martinica, Dominica, Guadalupe, Antigua y Barbuda, hasta Puerto Rico, República Dominicana, Haiti, Cuba — Cuba não ("este passaporte não é válido para Cuba", lembrou), melhor desviar pelas Bahamas, hasta Nassau y la Florida, onde poderia vender algum artesanato aos veranista y llegar finalmente a El Paso, onde Don a esperaria com uma cesta de flores de peyote ainda frescas, como de costume.
Selma naturalmente não a acompanharia, fiel a su luxuriante y úmido amazonic dream. Sally não se atrevia a partir sozinha. Roeu algumas unhas antes de a luz fazer-se em su cabeza y recordar-se — of course! — dos Kids. Como pudera olvidá-los? Ligou imediatamente para o IAPI, pediu para falar com Mike Pocket-Knife. Ele atendeu prontamente, dizendo q estava à espera (havia uma insólita relação telepática entre os dois). Ela perguntou se seu passaporte mais o dos outros Kids estavam em ordem. Ele disse q não, mas podia conseguir alguns no mercado negro em questão de quarenta minutos. Ela perguntou se estariam a fim de acompanhá-la numa pequena trip. Expôs-lhe o tra(pro)jeto. Sem manifestar nenhum entusiasmo, ele disse secamente q sim. Providenciaria os papéis para todos, daria uma revisada nas motos, compraria um novo blusão de coiro y la aguardaria dentro de dos horas na saída da freeway próxima à Rodoviária. Sally desligou. Conhecia-o sobejamente bem para saber q não blefava.

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