A Lucienne Samôr

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POA 29.09.94
[cartão]

Lucienne, querida:
Tenho chamado muito Rafael, para que verta o conteúdo de sua ânfora
dourada em meu sangue, para purificá-lo. E Nael, meu amigo particular, me
protege sempre. A tal ponto que consegui transmutar o HIV numa coisa boa
dentro de mim.
Depois de quase morrer ando feliz agora. A emoção, estranhamente, parece
“curada”. Falo sempre de você (e me pergunto, e os livros?), mas nos últimos anos
a vida me levou para lugares inimagináveis.
Viajo dia 4 para a Europa mas, nos final de novembro, estou de volta. Não
vamos nos perder.
Muito amor, seu
Caio F.

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